Como manter o equilíbrio?

No post anterior, falamos um pouco sobre a leitura versus a tecnologia, e vimos como as duas possuem um grande papel em nossas vidas… Mas em resumo, se as duas atividades são de grande importância para nós, como podemos equilibrar o uso da tecnologia com o hábito da leitura?

Certamente, a tecnologia tem se tornado cada vez mais presente na nossa rotina, de modo que tudo pode ser encontrado e solucionado de forma rápida e fácil, através de poucos cliques.

Além disso, nos estudos, a presença dela tem trazido grandes mudanças, o que não faltam são vídeos, aplicativos, músicas e personagens para estimular o seu processo de aprendizagem.

Mas até que ponto a tecnologia ajuda? Será que, a partir de determinado ponto, sua facilidade de comodidade pode atrapalhar?

Bom… o principal, para quase tudo na vida, é ter equilíbrio. Por isso, hoje, vamos descobrir como o Método Metacognitivo Equilibrista pode nos ajudar a balancear essas duas coisas tão fundamentais na nossa vida.

Então, vem comigo mindzuper!

O Método Equilibrista

Quem é aluno do Programa MenteInovadora já sabe que o Método Metacognitivo Equilibrista é aquele que nos ajuda a atravessar as cordas bambas da vida para chegarmos a portos seguros.

Em outras palavras, ele nos ajuda a ter equilíbrio para analisar um problema antes de tomar uma decisão, e nos faz refletir sobre nossa tendência pessoal diante da situação, facilitando a nossa abertura para mudanças de paradigma.

Dessa forma, ao trazer à nossa consciência a possibilidade de perspectivas diferentes e mais maduras sobre um tema, ele aprimora o nosso senso crítico para entendermos se precisamos fazer ajustes na nossa conduta.

As etapas do Método do Equilibrista

Assim sendo, vamos imaginar uma situação de um colega que esteja passando tempo demais nas redes sociais. O vício pegou tão forte que ele nem dorme direito. Não sobra tempo, claro, para estudar nem para ler.

Desse modo, durante as aulas ele fica com sono e só acorda quando o telefone vibra avisando que tem mensagem no WhatsApp. Com isso, as notas começaram a despencar e os professores já chamaram o pai e a mãe, que ameaçam tirar o telefone dele.

Ele, claro, reclama que é tudo exagero. Estão pegando no pé dele.

Como ele vai sair dessa?

Vamos ver como cada etapa do Método do Equilibrista pode ajudar esse colega:

1- Análise da Situação

Para atravessar essa tormenta, o nosso personagem vai ter de entender o tamanho da travessia que ele precisa fazer. O quão esticada está a corda? Para que lado está soprando o vento? Ele não quer perder o smartphone, mas o que precisa fazer para evitar que isso aconteça?

2- Análise do plano de ação pessoal

Todos nós temos a tendência de repetir a forma como agimos e reagimos às situações. São padrões de comportamento. Esta etapa do Método Equilibrista pretende nos fazer observar esse padrão para repensá-lo. Será que o nosso personagem vai chegar do outro lado da corda bamba se ficar apenas se vitimizando, como se os pais e professores estivessem sendo injustos? Ou seria melhor ele assumir que essa postura é um padrão de comportamento e, ao fazer isso, perceber que ela não vai ajudá-lo a reequilibrar a situação? Será que não seria mais produtivo para ele, reequilibrar o tempo dedicado na tela para abrir espaço para a leitura e os estudos? Ter consciência dos nossos padrões de resposta é importante para que possamos equilibrá-los e, assim, chegarmos a melhores resultados.

3- Mover-se na corda

Nosso personagem analisou o plano de ação pessoal, desenvolveu o senso crítico e admitiu que está exagerando no tempo de rede social. Graças a essa evolução, ele pode traçar um novo plano com o tempo que vai dedicar ao mundo digital, as escalas de horário para ler, para estudar, para conviver com a família, para dormir… E ao apresentar esse plano para os pais, ele ganhou um voto de confiança. Vai continuar com o telefone por um mês, para ter a chance de se autorregular. Se os pais verem que ele está cumprindo o que estabeleceu, poderá continuar com seu smartphone.

Final feliz!

No final feliz da nossa história, nosso personagem entendeu que precisava se autorregular para avançar na corda bamba. Dessa forma, conseguiu atravessá-la em segurança, ele cumpriu o novo plano, reequilibrou o papel da leitura e da tecnologia na vida dele, e se tornou um cara até mais bacana, com mais repertório e mais assuntos inovadores sobre os quais conversar.

As notas voltaram ao que eram – nunca tinham sido grande coisa – e os pais ficaram mais tranquilos. O smartphone continua com ele, só que a partir das 21 horas, entra em modo sono e fica apagado na sala, bem longe do quarto.

Toda transformação é possível, quando desenvolvemos nossas habilidades socioemocionais com os Métodos Metacognitivos do Programa MenteInovadora. Invista nisso!

Eai, o que achou do conteúdo mindzuper? Espero que ele te ajude a balancear o uso da tecnologia com o hábito da leitura.

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